
Antes de tudo, é importante que o consumidor defina o que vai comprar, dentro de suas condições, levando em conta o gosto, idade e limitações da criança e, que nem sempre, os produtos “da moda” são os mais adequados para a criança em questão. A seguir, faça uma pesquisa de preços, comparando as condições de pagamento e vantagens oferecidas de loja para loja.
Fique atento à embalagem que, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, deve corresponder à publicidade impressa nos folhetos, anúncios de jornal, revista ou televisão. Ela também deve trazer a identificação do fabricante ou importador e, quando se destina a crianças de até 3 (três) anos, deve apresentar de forma clara e legível a frase: “não recomendável para crianças até 3 anos”. Alguns brinquedos, como jogos químicos, devem conter na etiqueta principal do produto, rótulos com a palavra “CUIDADO” e identificação dos riscos que possam ocorrer, em cor contrastante aos outros dizeres e desenhos.
Diversos brinquedos necessitam de manual de instrução e possuem certificado de garantia. Nesses casos fique atento. Verifique a relação de empresas que prestam assistência técnica especializada. O manual deve trazer em português e, em linguagem clara e perecisa, todas as informações sobre o produto, tais como as peças, regras de montagem, modo de usar, se faz parte de alguma coleção, a que idade se destina, e quanto a eventuais problemas que poderá causar se usado de maneira inadequada. Quando se trata de brinquedos a pilha ou bateria, procure saber se estes componentes acompanham a mercadoria
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Selo de Segurança e Qualidade:
Outro dado também a ser observado é que todo brinquedo de ter um selo de segurança fornecido pelo IQB – Instituto de Qualidade do Brinquedo – juntamente com o do Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e qualidade Industrial, o que indica que o produto foi fabricado e comercializado de acordo de acordo com normas técnicas e, indicam também, a que faixa etária da criança o brinquedo é destinado.
Os brinquedos importados seguem as mesmas regras dos nacionais, portanto não estão livres das determinações do código de defesa do consumidor.
Os preços de brinquedos comercializados por marreteiros e vendedores ambulantes, apesar de serem mais baratos, podem trazer problemas ao consumidor. Não há garantia de estarem de acordo com as normas técnicas de segurança, colocando em risco a saúde e a segurança da criança, ale de não der fornecidas notas fiscais ou qualquer informação sobre sua procedência. Desta forma, o consumidor deve avaliar bem a aquisição de produtos, desta maneira, uma vez que não haverá a quem responsabilizar, caso necessário.
Tratando-se de aquisição em feira itinerante, bazar e shopping de descontos (outlets), não deixe de exigir a nota fiscal ou algum documento onde constem o nome, o endereço, o telefone e o CNPJ do fornecedor. Sem esses dados fica difícil identificar o responsável, em caso de problemas.
Fique especialmente atento ao adquirir brinquedo em promoção ou saldos, pois nessas condições de compra nem sempre a loja possui estoque para a troca. Informe-se junto ao vendedor se a criança for presenteada com um brinquedo que já possui, ele poderá ser substituído por outro, mesmo que diferente, e em que condições. Peça que esse compromisso conste por escrito na nota fiscal.
Dê preferência aos fabricantes que se preocupem com os seus direitos e que respeitem o meio ambiente, como, por exemplo, aqueles que se utilizam de embalagens recicláveis. Não jogue as pilhas usadas no lixo comum. Elas contêm substâncias altamente tóxicas. Informe-se sobre os postos de coleta.
Crianças com menos de um ano:

Brinquedos que chiam - deverá verificar se existe alguma válvula que possa se destacar, para além de ter em atenção o nível do ruído que produz.
Elásticos nas camas dos bebês - só devem ser utilizados até cerca dos 5 meses,
A partir dessa idade deve ser retirado, pois há o perigo de a criança se machucar no pescoço ou mesmo se asfixiar (estrangulamento).
Mordedores e chocalhos - não podem ter cabos compridos, pois podem machucar a boca ou os olhos das crianças. Procure cabos largos e arredondados e escolha modelos leves.
Caixas de música e outros brinquedos com fios ou cordas - atenção ao comprimento dos fios, pois há o perigo de estrangulamento (não deverão exceder 220 mm). Preste igualmente atenção ao nível de ruído e ao peso.
Cubos para empilhar e outros - nesta idade - a partir dos 8-9 meses - é divertido "atirar" tudo para o chão; atenção ao peso dos brinquedos e à resistência - devem ser inquebráveis.
Crianças de 1 a 3 anos:
Brinquedos destinados a suportar o peso da criança - carrinhos, triciclos, cavalos de pau - pensar na casa onde vão ser utilizados. Ter em atenção o tamanho do brinquedo face ao tamanho do quarto, a proximidade de escadas, de piscinas e de lareiras.
Brinquedos a pilhas - verificar se o compartimento para as pilhas está completamente vedado e inacessível aos dedos hábeis das crianças (só deve ser aberto com uma ferramenta, por um adulto).
Livros - é importante começar a fomentar o gosto pelas histórias - hoje em dia, muitos livros são de cartão mais grosso e trazem acoplados bonecos com olhos salientes, caixinhas de música, etc. Atenção às características e às peças pequenas que se possam destacar.
Carrinhos, comboios - atenção às rodas e pneus que se podem destacar com facilidade.
Bonecas – atenção ao tamanho dos acessórios (sapatos, bijouterias,etc)
Pelúcias - deverão ser macios, laváveis e resistentes. Devem evitar-se pelúcias com pêlo comprido, caudas, crinas, olhos, narizes, botões ou outras peças que possam ser engolidas ou aspiradas para os pulmões, pois há perigo de asfixia.
Brinquedos com formas esféricas ou ovóides - alguns destes brinquedos de dimensão reduzida têm surgido associados a acidentes. A criança deverá estar sempre sob vigilância quando brinca com brinquedos com estas formas.
Crianças de 3 a 6 anos:


Tábuas e ferros de passar - atenção aos mecanismos de dobragem, ao peso e "bico" do ferro.
Lápis, feltros e plasticina - não esquecer que também devem apresentar marcação CE. Verificar se as tampas das canetas têm "buracos" de ventilação para o caso de serem ingeridas.
Tesouras e jogos de colagem, tesouras sem bicos, colas não tóxicas.
Jogos de construção, animais domésticos ou selvagens - ter em atenção o tamanho das peças e a existência de irmãos mais novos. Mas mesmo nesta idade, continua a exi stir a possibilidade de ser engolido ou aspirado.
Skates, e patins - oferecer equipamento completo: capacetes, luvas e joelheiras - verificar que o capacete não é um brinquedo, mas sim um equipamento de proteção individual.
Brinquedos que imitam equipamento de proteção - não se deixe enganar por capacetes ou óculos de sol "a brincar", que não protegem.
Pistolas com projéteis ou fulminantes - atenção à força de projeção das peças e ao nível do ruído.
Espadas - muita atenção à existência de bordas cortantes e pontas demasiado aguçadas.
Máscaras e disfarces - atenção à inflamabilidade de roupas largas, cabelos compridos, etc, junto do fogo.
Balanços e escorregadores para jardim - atenção à instalação, estabilidade e necessidade de manutenção.
Fonte:

http://www.e-familynet.com/

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Beijoka do Herbert....