
A criançada soltou, entre risadas,
um lindo papagaio de papel de seda.
A cauda de fitas multicores
ondulou ligeiramente, ao sopro do vento.
Ele ficou brincando com as nuvens:
roçou naquela, beijou uma,
mais uma outra e desceu um pouquinho...
mais um pouco,
e subiu... subiu... subiu muito...
Que vontade ele tinha de fugir!...
Mas o fio guiado pelas impacientes mãozinhas
estava preso...bem preso...
Felicidade!
Lindo papagaio esvoaçando
e ondulando sua cauda de multicores...
Felicidade... Você é livre!
É linda... É transparente...
Nunca vagou presa num fio,
Eu segurar pudesse entre os meus dedos.
AI MEU AVÔ, MEU AVÔ
Ai, meu avô, meu avô
Meu humilde pescador
A ti eu devo o que sou
Por isso te tenho amor.
Ai, meu avô, meu avô
Valente homem do mar
Porque a vida te levou
Ando nele a navegar...
Ai, meu avô, meu avô
Navego no mar da vida
Porque o tempo já passou
Mais uma maré vencida!
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Beijoka do Herbert....